segunda-feira, 5 de maio de 2008

A história do corvo e da raposa


Era uma vez um corvo que andava a passear pela floresta e decidiu ir para uma aldeia, porque estava farto daquele sítio! Voou, voou… e pousou na janela de uma casa que tinha um queijo, decidiu roubá-lo e levá-lo para um tronco de árvore.
Uma raposa, que andava por ali a passear, viu o queijo que o pássaro trazia no bico e pensou roubá-lo. Então, pensou numa estratégia e, pouco depois, disse ao corvo que ele devia ter uma voz fantástica e melodiosa!
- Podias cantar um bocadinho.
Quando o corvo começou a cantar deixou cair o queijo, que foi parar direitinho à boca da raposa.
A raposa foi para casa toda contente, porque já tinha um petisco para comer.
O corvo ficou muito tristonho, por ser muito vaidoso, mas sabia que para a próxima vez já não iria cair nas partidas da raposa matreira e nem mais iria ser vaidoso!


Joana Camacho, 4º ano

sábado, 3 de maio de 2008

Os alunos de 3º e 4º anos leram a obra "A aldeia das Flores" do autor António Mota. Neste contexto, dinamizaram-se actividades variadas, de entre as quais surgiu a proposta de dar um final diferente à história.

A Truta Finória

As crianças viam o tempo passar e nem o senhor Presidente, nem o Chefe Superior da fábrica resolviam o problema dos esgotos do rio da Aldeia das Flores.
Um dia, já fartos de continuarem a ver as trutas mortas a flutuar no rio, as crianças reuniram-se e decidiram tomar uma atitude.
-Temos de pressionar o Presidente a fazer algo pelo nosso rio! – disse a Clara. O Raúl sempre muito atento à conversa teve uma ideia e disse:
-Já sei, temos de fazer uma reportagem de televisão para denunciarmos esta situação !
-Boa ideia ! – disseram todos.
O Luís que gostava mais de tecnologia disse:
- Ok, eu trato de enviar um e-mail a todos os canais de televisão e o primeiro a responder fará a reportagem.
Poucos dias mais tarde, a RTP ofereceu-se para fazer a tal reportagem e foi a Clara e o seu amigo Raúl que denunciaram a descarga dos esgotos para o rio e a passividade do senhor Presidente.
Logo que a reportagem passou na televisão, depressa foram tomadas medidas:
A fábrica foi obrigada a fazer tratamento de esgotos, o Presidente ofereceu-se para fazer análises à água do rio e voltar a povoar este rio com peixes.
As crianças ficaram muito mais contentes e depressa esqueceram a morte da Finória.
Afinal, o rio da Aldeia das Flores voltou a ter águas límpidas, transparentes e peixes que era o sonho dos moradores desta linda aldeia.
Catarina Rodrigues, 4º ano
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